terça-feira, 20 de abril de 2010

Coincidência ou sinal?

Algumas coisas me surpreendem. 

Antes de ir a Caiobá, passei em Curitiba para visitar o escritório de lá durante dois dias. É bom, porque aproveito e faço três coisas ao mesmo tempo. Aproveito para fazer as tarefas diárias com a Gabi, levá-la e buscá-la na escola, passear no parque e shopping (aquelas coisas rotineiras que as vezes não damos o valor devido, mas quando não as temos fazem falta demais), etc; trabalho e no fim de semana triathlon. Perfeito.

Quando chego ao escritório na quinta-feira, encontro uma funcionária que estava afastada por motivo de saúde. Eu lembrava que ela tinha tido um diagnóstico de câncer, e ela tem apenas vinte e poucos anos. Não sabia é que ela estava com linfoma e tinha acabado seu tratamento de quimioterapia e estava retornando ao trabalho naquele dia. Exatamente no dia que fui no escritório - coincidência, ou não. O pai dela também tem o mesmo tipo de câncer e está em tratamento neste momento. Foi meu funcionário por mais de dez anos e hoje está aposentado.

Começamos a falar sobre a doença e como ela encarou esse desafio, e comentei do TPUC e Abrale. Fiquei sabendo que não só ela conhecia a Abrale, como entrava todos os dias no site da entidade para pegar informações e ler os testemunhos de outros pacientes e familiares. Fiquei bastante feliz e emocionado com isso. Ela também me informou que não entrou em contato diretamente com a Abrale, mas que no momento certo irá, mas que gostaria que eu transmitisse seu agradecimento ao trabalho deles.

As coincidências são sinais? Não sei, sou um pouco cético para acreditar nessas coisas, mas quem sabe? Quando estamos abertos a ajudar e participar ativamente na defesa de uma causa parece que atraímos aquilo que precisamos para ter forças. Até agora foi isso que recebi, incentivo e colaboração, parece que o caminho está certo. 

Fui... em mais uma semana corrida

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