quinta-feira, 18 de março de 2010

Procura-se Bananinha

O Assunto é sério.

O ano passado a Cláudia, nossa traficante oficial de Bananinhas Tribom começou a vender diretamente na USP a nossa droga de escolha. O esquema funcionava assim: um contato dela em uma cidadezinha obscura do interior de São Paulo, enviava a mercadoria diretamente para um distribuidor na capital, que entregava para a Cláudia o contrabando no centro da cidade. 

Como todo negócio desse tipo, era tudo feito na confiança e com gestos e palavras em códigos. 

Cláudia: vai precisar essa semana?
Eu: uma caixa (meio envergonhado)
Cláudia: já!!!!????
Eu: sim, to usando a cada treino e ainda no escritório como lanche. (mais vergonha ainda por estar consumindo no mundo civil também)
Claudia: com ou sem açucar?
Eu: com açucar lógico, tá o mesmo preço de sempre?
Cláudia: sim. Vai pagar agora ou depois? (ela não precisa de bloquinho pra anotar as dívidas, só olha de canto pra ver se estou fazendo uma cara confiável.
Eu: to sem dinheiro agora, pode ser depois?
Cláudia: ok

Essa conversa acontece as 5:15 da manhã, entre dois carros, no escuro da USP.

Pois fiquei sabendo que essa rotina acabou. A Tribom não existe mais, não temos mais bananinha entregue em caixas no treino. Não sei o que irei fazer, espero que a Clau encontre logo outro fornecedor, senão vou ter que começar a comer qualquer bananinha. Só tenho o final de uma caixa comigo.

Procura-se bananinha urgente!!

Fui...

2 comentários:

  1. Poxa !!! Uma Pena ! Nunca cheguei a comprar uma caixa de Tribon, apenas dei uma mordida em uma da Clau e ja me viciei na hora...Precisamos falar com nossa traficante (Claudia!) para descobrir outra "mercadoria" a altura !!! serei a próxima dependente da bananinha!!!

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  2. Tenho cinco caixas com açúcar que foi tudo que restou do fornecedor. Se quiser,levo amanhã na USP. O mais triste é a história da tribom. Mas isso vou contar no meu próximo post...

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